sábado, 3 de outubro de 2015

black box

há corações que sangram uma dor que o mundo não transmuta sangram o sangue que suas almas não comungam a folha cai, a pedra funda a água vai e pelo amor solitário expurga vejo homem, sou planta, a pedra superior tento calma, a minha alma, que cresce de terrível, tanta dor, é maior que o mundo vi a cor, senti o som, anjos sofrendo sem retorno a flor que nasceu no asfalto a folha verde que rebelde cresce a alma da arte arde e clama sozinha, nula, impotente seus filhos puros sacrificados que sacro oficio ter um mundo tão lindo e nele viver seres de si exilados a pureza é a rebeldia dessa era tão insana onde estão os guerreiros bons que protegem as almas puras? O gambá apedrejado a erva forte que é julgada dana quem enxerga a doce canção que esses anjos cantam? que nos acalante a ilusão de um céu