segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quando há atração sexual e o ciúme entra é porque não há amor.
Há medo, porque o sexo é uma exploração.
O medo se torna ciúme.
Não se pode amar alguém não-livre, pois o amor só existe se dado livremente, quando não é exigido, forçado e tomado.
Quanto mais controlamos, mais "matamos" o outro.
As causas do ciúme estão dentro de nós; fora estão só as desculpas.
O amor não pode ser ciumento.
Ele é sempre confiante.
Confiança não pode ser forçada.
Se ela existir, segue-se por ela.
Senão, é melhor separar, para evitar danos e destruição e poder amar outra pessoa. Quando amamos alguém, confiamos que não quererá outro.
Se quiser, não há amor e nada pode ser feito.
Só através do outro tornamo-nos conscientes de nosso próprio ser.
Só num profundo relacionar-se o amor de alguém ressoa e mostra sua profundidade: assim nos descobrimos.
Outra forma de autodescoberta, sem o outro, é a meditação. Só há dois caminhos para chegar ao divino: meditação e amor.

OSHO