quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Sigo vagamente, dia após dia, sem entusiasmo ou desejo, se penso não lembro de que ontem foram feitas paginas de um ano inteiro.
Brilhos incertos se extinguem no cinzeiro.
... Nada me enternece.
Se a dor invade a fantasia dá vida à anomalias.

Isolamento e sons de chuva são orações dispersas.

Simulacros de criaturas duvidosas são egos diabólicos de tudo o que se apresenta como gente, chacais que massacram almas por sadismo... Caricaturas gentis são as mais sórdidas.

Com inspirações tão tenebrosas não há arte que resista, e coisas terríveis surgem com nuances de cores que não podem ser vistas, pulsam musicas que não podem ser ouvidas e... Poesias que não deveriam ser lidas.

2 comentários:

Oicreal disse...

O que mais gosto em seus textos, é esse peso que ele carrega nesse ambiente que me atrai.

e Até que enfim.. poderemos postar :)

Anônimo disse...

"Se a dor invade a fantasia dá vida à anomalias."
Esses dias parei, fechei os olhos e deixei vir o que quisesse vir...
E mergulhei em um mundo preto e branco aonde gotas pingavam para cima saindo de uma terra ressecada enquanto um ser passava por ali..achei incrível o que pode vir à nossa mente quando permitimos deixar ela viver por ela mesma, ouvir seus pensamentos...ela ganha vida própria e cria um mundo surreal em que me senti estranhamente em casa...