quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno"




"...
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura. Entretanto, a educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior. O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno.
A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos. Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir. Envaidecem-se de poderem dizer: "Aqui mando e sou obedecido", sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar: "E sou detestado."

Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia." - Lázaro. (Paris, 1861.)

Eu poderia chorar por você esta noite, mas já fiz isso, não vou lhe/me entediar de novo.

Vou ficar aqui brincando com esses pedaços de mim, os pedaços partidos tantas vezes estão ficando menores... observando assim, acho que um dia vão sumir ou se misturar ao pó da casa.

Não há culpados, veja só, apenas fatalidades. 

Aquela musica bonita não era pra mim. As bonitas nunca são.

Aprendi direitinho o que todos gostam - "boa menina". Professores cruéis me ensinaram a construir torres em montanhas e a tecer mortalhas... Mas, em deslizes, eu quase sinto, e dói um tanto aqui, um tanto ali, então eu lembro.... eu lembro.

...As bonitas nunca são.

depois esqueço.