Ratos, baratas e outras coisas que vivem de sobras... e que vão dominar o mundo. *Não me julgue: nada disso é real!
domingo, 6 de dezembro de 2009
Antiga escrita da arte do sangue
traz de volta o contentamento
que todos os dias a vida rouba.
Num túmulo escuro me conforto,
fui expulso dos 14 reinos e prossigo
uma mentira de paz aparente.
Tudo portas ao acaso, sem mistérios
a existência se arrasta em corrente,
passei uma década na janela
observando altruísmo e bondade.
Sonho consideráveis pesadelos,
quando tédio é uma constante,
medo é uma joia rara.
Não pretendo chegar a lugar algum, desisti das pretensões, não sinto essa obrigatoriedade de ser feliz, vejo-me a parte, na superior arrogância da solidão.
Meus dias seguem feitos de névoa vaga, sempre acabo antes dos momentos.
É a beleza angustiante de viver em fragmentos.
Num mundo feito de contrastes, uns nascem luz outros trevas, nada mais.
O projeto divino é cheio de falhas...
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Um comentário:
Falhas existem em todos projetos, e no seu, eu ainda não vejo falhas. Apenas qualidades para serem descobertas e apreciadas.
Magia, a gente cria.
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