Escrevi pequenos versos pra você em todo o livro da minha vida
Enquanto me dizia o quão enfadonho era isso
Minha poesia gritou, chorou, resmungou... E ficou longe
E como me senti sozinha!
Por sua companhia o preço foi alto, hoje vejo, alto demais.
Recolho as folhas e as letras e as embalo junto ao peito, queridíssimas amigas.
Elas soluçam e assopram o pó e a sujeira dessa alma abandonada
Sinto um sorriso sincero e tímido no meu coração.
Ratos, baratas e outras coisas que vivem de sobras... e que vão dominar o mundo. *Não me julgue: nada disso é real!
sexta-feira, 13 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Vejo-lhe encolhida sob escombros, no nada. Mais um corte no seu amor.
Ah, você não a aprende que os monstros se aproximam em forma de anjos... Veja agora, quanta dor.
Faço o que posso, sento e faço parte do silêncio, a noite lhe envolve com seu manto e juntos lhe fazemos invisível por algum tempo.
Consertamos o estrago, mais um! Pobre coração, todo remendado.
Seres escuros correm pelos cantos, atraídos por essa aura densa, não tenha medo, veja que, como uma muralha, se põem ao seu redor, sua laia.
Duvide sempre de quem tenta lhe convencer que para a beleza só tem um lado, que a maldade só tem uma face.
Arrastam-lhe sempre para a luz, lhe despem e abandonam. Qual absolvição?
Se é na noite que vivem os sonhos, e as vozes enganosas lhe revelam suas maldades... É onde nós estamos, junto às sombras, onde apenas os nossos se encontram. Cada ser tem seu lugar no mundo, não lhe parece evidente que, com tanto a ser visto, cada um encontrasse seu caminho em vez de seguir um único fluxo?
Minhas mãos, frias como as suas, tocam o seu rosto, reconheça seu lar, sinta com mansidão a sua vida.
Ah, você não a aprende que os monstros se aproximam em forma de anjos... Veja agora, quanta dor.
Faço o que posso, sento e faço parte do silêncio, a noite lhe envolve com seu manto e juntos lhe fazemos invisível por algum tempo.
Consertamos o estrago, mais um! Pobre coração, todo remendado.
Seres escuros correm pelos cantos, atraídos por essa aura densa, não tenha medo, veja que, como uma muralha, se põem ao seu redor, sua laia.
Duvide sempre de quem tenta lhe convencer que para a beleza só tem um lado, que a maldade só tem uma face.
Arrastam-lhe sempre para a luz, lhe despem e abandonam. Qual absolvição?
Se é na noite que vivem os sonhos, e as vozes enganosas lhe revelam suas maldades... É onde nós estamos, junto às sombras, onde apenas os nossos se encontram. Cada ser tem seu lugar no mundo, não lhe parece evidente que, com tanto a ser visto, cada um encontrasse seu caminho em vez de seguir um único fluxo?
Minhas mãos, frias como as suas, tocam o seu rosto, reconheça seu lar, sinta com mansidão a sua vida.
terça-feira, 10 de março de 2009
Quanto mais experimento a vida, mais aprendo como estamos, cada um de nós, completamente sós.
Pessoas e mundos passam por nós como furacões, sacodem nossa ordem, depois deixam aquela sujeira que sempre estamos limpando, lagrimas num canto, sorrisos pelo chão, fotos que ficam amareladas na memória. E acumulamos varias caixas antigas de lembranças, todas diferentes, mas se não colocamos etiquetas não as diferenciamos.
Pessoas e mundos passam por nós como furacões, sacodem nossa ordem, depois deixam aquela sujeira que sempre estamos limpando, lagrimas num canto, sorrisos pelo chão, fotos que ficam amareladas na memória. E acumulamos varias caixas antigas de lembranças, todas diferentes, mas se não colocamos etiquetas não as diferenciamos.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Os sentimentos são como vasos finos, em que guardamos um vinho docemente seleto que enriquece com o tempo.
Uma vez quebrado um desses vasos, todo o liquido se perde, escorrendo pelo chão e se misturando com as impurezas das quais estavam protegidos antes.
É possível limpar toda a bagunça, secar e recolher os pedaços. Este pode ser um vaso querido, daqueles que tentamos colar, mas mesmo que os cacos sejam colados os pedaços mais finos sempre se perdem e ele nunca mais será o mesmo, ou nunca conservará com tanta propriedade um bom vinho.
Uma vez quebrado um desses vasos, todo o liquido se perde, escorrendo pelo chão e se misturando com as impurezas das quais estavam protegidos antes.
É possível limpar toda a bagunça, secar e recolher os pedaços. Este pode ser um vaso querido, daqueles que tentamos colar, mas mesmo que os cacos sejam colados os pedaços mais finos sempre se perdem e ele nunca mais será o mesmo, ou nunca conservará com tanta propriedade um bom vinho.
terça-feira, 3 de março de 2009
Papo no ônibus:
-Antigamente as pessoas achavam dinheiro no caminho, hoje elas põem a mão no bolso e acham que ele está furado. Se eu fosse presidente ia mandar matar todos os pobres, pois assim os ricos teriam de viver comendo grama.
Ora, se somos nós que colocamos comida na boca deles e não temos valor algum. Veja só se quatrocentos cruzeiros é valor de um trabalhador? Digo, pois sei que não sou valorizado.
Pobre quando ri pode ver que tem algo errado. Rico ri á toa. Quando o presidente aparece na televisão é pra gozar com a gente, e os deputados todos põem as mãos na barriga e balançam as banhas.
Estou vendo o futuro onde vão parar de inventar esses carros e vão colocar os ricos pra andar nas costas dos pobres, como faziam antigamente, com as “pessoas de cor”, pegavam os pobrezinhos de perna fina, porque os de perna grossa eram vagabundos.
Prefeito bão são aqueles do cemitério, lá não tem batida de carro, buraco na rua, esgoto no chão...
E eu tenho a perna fina...
-Antigamente as pessoas achavam dinheiro no caminho, hoje elas põem a mão no bolso e acham que ele está furado. Se eu fosse presidente ia mandar matar todos os pobres, pois assim os ricos teriam de viver comendo grama.
Ora, se somos nós que colocamos comida na boca deles e não temos valor algum. Veja só se quatrocentos cruzeiros é valor de um trabalhador? Digo, pois sei que não sou valorizado.
Pobre quando ri pode ver que tem algo errado. Rico ri á toa. Quando o presidente aparece na televisão é pra gozar com a gente, e os deputados todos põem as mãos na barriga e balançam as banhas.
Estou vendo o futuro onde vão parar de inventar esses carros e vão colocar os ricos pra andar nas costas dos pobres, como faziam antigamente, com as “pessoas de cor”, pegavam os pobrezinhos de perna fina, porque os de perna grossa eram vagabundos.
Prefeito bão são aqueles do cemitério, lá não tem batida de carro, buraco na rua, esgoto no chão...
E eu tenho a perna fina...
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